“Gostei muito deste livro, uma compilação de reflexões sobre este passeio deslumbrante que é a parentalidade. A Margarida escreve como quem faz poemas, com frases lindas e todas elas cheias de significado. Tal como com a poesia, é necessário degustar aos poucos, refletir.”
Marcos Piangers in prefácio
A Vida é o fruto da relação com os pais – curá-la é a chave mestra para todas as portas dentro de nós. O lugar da Mãe é o mais importante campo a abrir e a curar dentro do ser humano para uma vida completa.
Este livro pretende colocar o autoconhecimento no caminho da maternidade para que os traumas de infância sejam acolhidos, os padrões familiares sejam libertos e a realidade criada por cada um seja o espelho da cura de todos.
É mesmo um livro especial, onde a sua maternidade [da Margarida] se desnuda em reflexões profundas, tão honestas na expressão da sua verdade. Este é o resgate do seu lugar de mulher mãe a partir de uma criança muito ferida e com medo de crescer por conta da perda da mãe aos 5 anos. Esta perda, mesmo que muito compensada, ela vem à tona com a primeira gravidez e inicia-se um caminho de oportunidades que só são possíveis quando se é mãe e se tem filhos que espelham as feridas da mãe e a empurram para crescer.
Podia ser uma história de qualquer mulher que se torna mãe e que, por isso mesmo, é desafiada a crescer, a mudar, a colocar-se no seu lugar de mãe adulta. Por isso, cada reflexão sobre o seu caminho pode ser uma reflexão de cada um de nós.
A maternidade era uma expressão de poder, até a visão patriarcal separá-la do fogo da sexualidade feminina para dominar a sua natureza. Nesta visão estreita, não cabe a ideia do toque que faz pingar o leite e que faz escorrer o amor de um corpo ao outro. Da dominação ao resgate do nosso poder, este filme relembra-nos do prazer de viver a nossa verdadeira essência.
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